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Bem vindo ao mais novo espaço de estudos da Filosofia e da História. Aqui você poderá encontrar algumas importantes informações sobre estas disciplinas e, porque não, sobre outros assuntos ligados ao cotidiano da sala de aula. Aos alunos do colégio CDM, ficará á principal tarefa de, na medida do possível, observar as postagens que quase sempre serão referentes aos temas por nos discutidos em sala. Abraços, Prof. William

Sociologia 3º ano

A mudança social por Emile Durkheim


 

Com o desenvolvimento da divisão do trabalho, e a sua maior ocorrencia nos grupos sociais em analise, teremos uma maior diferenciação dos indivíduos e suas tarefas. Ao mesmo tempo que aumenta a variedade dos trabalhos e produtos, aumenta também a interdependência entre aqueles que os realizam. Dessa forma, Durkheim aponta que com o desenvolvimento da sociedade, com o aprofundamento dessas diferenciações e dessa dependência, temos também uma mudança moral na coesão interna daquele grupo social. Não mais pautado por relações da Solidariedade Mecanicamente, a dependência entre os indivíduos, à imagem e semelhança de um organismo vivo, será mais funcional. Estas funções, assemelhadas a órgãos fisiológicos, dão nome a nova moralidade estabelecida, a chamada Solidariedade Orgânica.
            O radical aprofundamento dessa individuação, que ocorre com o advento da divisão do trabalho, abre possibilidades para a desintegração social. O autor aponta essa radicalização como a possibilidade de a sociedade atingir estados de anomia social, no qual a lei e a ordem passam a ser motivos constantes de contestação. O próprio Estado, visto como um elemento de manifestação das decisões do bem comum e de garantia da liberdade, torna-se contestável quando atingindo determinados graus de desagregação social. Esse poderia ser um motivo para ruptura da organização do grupo e o fim dos vínculos até ali estabelecidos. Mas diferentemente desse caminho, ao olhar o desenvolvimento do capitalismo na Europa, na transição do século XIX para o XX, Durkheim encontra elementos que o permitem introduzir em sua elaboração uma possibilidade de esperança. Junto à divisão e especialização do trabalho, está surgindo na Europa, nesse mesmo período, um conjunto de organizações classistas dos trabalhadores, as chamadas corporações profissionais. Com seu enfoque centrado nas formas de desenvolvimento da moralidade dos grupos sociais, serão essas corporações uma forma de mediação moral das diferenciações e da conseqüente desagregação social em curso. Dessa forma, existe a possibilidade da recomposição do papel do Estado, que terá nos grupos secundários, das categorias profissionais, podendo essas formar partidos, o canal de comunicação que pode restabelecer a agregação almejada. Acima de transformar pela ruptura, Durkheim aponta assim um futuro definido pela manutenção da estrutura, apenas com sua coesão interna dada por novas formas de organização, representação, em síntese, pela formação de novas instituições.

Indivíduos na mudança social por Max Weber


        Desses conceitos podemos trabalhar com a visão de sociedades e buscar localizar nelas os comportamentos dos indivíduos segundo os tipos estabelecidos. Exercício interessante levado a cabo por Weber permite construir tipos de sociedades que podem ser comparados entre si. Colocados em termos temporais, feitas as comparações, é possível localizar nas sociedades em questão processos de transformação. Daí a noção em Weber de mudança social.
          Especificamente a respeito da sociedade capitalista moderna, ou apenas sociedade moderna, Weber percebe alguns elementos que a diferencia daquilo que ele chamara de sociedade tradicional. Enquanto nestas prevalece a magia e o costume, ou seja, o comportamento irracional, naquelas é a racionalidade, inclusive burocrática, o seu fundamento maior. Ou seja, existem diferentes racionalidades colocadas para diferentes estados das sociedades em analise. Existe mudança. Existe um processo de racionalização. Para Weber esse será o ponto central ao tratar da discussão de mudança social, a idéia de que na passagem das sociedades tradicionais para a sociedade moderna, os indivíduos adotam comportamentos cada vez mais racionalizados e isso se mostra, se apresenta, na forma do seu agir.

Mudança social em Marx
         Quando se trata de abordar a mudança social em Marx, quase sempre, parte-se de seu prefácio ao livro Para a Crítica da Economia Política. Contudo, alguns criticam tal procedimento. Por um lado, porque não é só ali que está explicitada a concepção do materialismo histórico – que, em última análise, corresponde à visão marxiana da mudança social e histórica ou ao instrumental que permite a análise daqueles processos. Por outro lado, porque no prefácio o materialismo histórico é exposto de forma bastante sintética. De minha parte, considero que a vantagem de partir dele deve ser apenas formal já que em poucos autores identificamos um texto tão curto e claro que exponha suas idéias mais importantes sobre determinado tema. Assim, aqui, inicialmente, resumo as idéias de Marx, contidas no prefácio, para, em seguida, deter-me nos marxistas contemporâneos.
            Marx defende que os homens, na produção social de sua própria existência, entram em relações determinadas (as relações de produção), que correspondem a um certo grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade (a base real) sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política, que corresponde a determinadas formas sociais de consciência (formas ideológicas – jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas). Assim, em certa fase de seu desenvolvimento, as forças produtivas entram em contradição com as relações de produção, o que abre uma época de revoluções sociais. Marx identifica ainda quatro grandes modos de produção (asiáticos, antigos, feudais e burgueses modernos) e prevê que a superação do último deles se dará através da revolução social, comandada pelo proletariado, que suprimirá, após uma fase transitória – a ditadura do proletariado –, a propriedade privada (que nada mais é do que a expressão jurídica das relações de produção) e as classes sociais

 




“ESCOLA ESTADUAL “CIDADE DOS MENINOS”.


O PROBLEMA DA SUPER POPULAÇÕES E O IMPACTO SOBRE O PLANETA

É difícil classificar a Terra como super povoada apenas pela diversidade de recursos disponíveis ou pelo número de pessoas que habitam determinado local. Isto seria um tanto subjetivo, pois o que pode ser super populoso na América pode não ser na Índia, do mesmo modo que pode ser imprescindível determinado recurso na Índia e este mesmo dispensável na África.

Assim, visando determinar níveis sustentáveis tanto em relação ao número de pessoas quanto ao tipo de desenvolvimento, começou-se a estudar a "capacidade de sustentação" da Terra.

Neste sentido criou-se uma discussão onde destacam-se os dois extremos: uns afirmam que a Terra já esta super povoada, que alguns recursos essenciais estão declínio e que a tecnologia sozinha não seria capaz de reverter essa situação. Por outro lado, outros acreditam que com o desenvolvimento de novas tecnologias isso poderia ser revertido.

Ainda não se chegou a conclusão de qual é a capacidade de sustentação de Terra. Mas o que é fácil notar é que quanto mais povoado, maior será a quantidade de recursos utilizados. Quanto maior for o crescimento populacional desordenado mais difícil será atingir o desenvolvimento sustentável.

Com o passar dos tempos os impactos causados pelo homem no mundo estão ficando mais evidentes. Metades das florestas tropicais foram destruídas, as reservas de água estão sendo contaminadas por agentes químicos, a camada de ozônio vem sendo constantemente danificada, a emissão excessiva de carbono provoca chuvas ácidas e está ligada ao aquecimento terrestre e às mudanças climáticas.

A raiz de todos esses problemas esta no rápido crescimento populacional e no conseqüente insustentável consumo tanto de recursos renováveis como não-renováveis.

O crescimento da população é proporcional ao crescimento do consumo. A existência de uma pessoa implica que esta vai consumir alguns recursos. Portanto, para reduzir o consumo deve-se reduzir o crescimento populacional.

Conforme a população cresce ela necessita de uma área maior para viver e para produzir, se alimentar. Com isso as florestas que cobriam aproximadamente 40% da área terrestre, hoje cobrem apenas 27%. Essa destruição causa muitos problemas pois as florestas ajudam a regular a quantidade de carbono na atmosfera e ajudam a estabilizar o clima. Além do que o desmatamento provoca erosões que têm ainda conseqüências maiores.

Esse desmatamento causado principalmente pelo crescimento populacional também é responsável pela extinção de muitas espécies.

Outro problema acentuado pelo crescimento populacional é a poluição atmosférica. Esta é causada principalmente pela emissão de gases tóxicos tanto de veículos como de indústrias. Quanto maior o número de pessoas que usam automóveis, maior será seu impacto, quanto mias intensa é a produção industrial mais gases serão liberados.

A população mundial deve crescer ainda mais nos próximos anos. Os países devem atingir níveis mais altos de desenvolvimento e consequentemente de produção e consumo. Isso significa um uso maior de recursos naturais e de energia.

Se a população continuar a crescer, certamente a problemática ambiental será acelerada e aumentará. Apenas com uma combinação de estabilização populacional, conservação e implementação de tecnologias sustentáveis e um consumo moderado e sem desperdícios o mundo natural será preservado.